domingo, 28 de junho de 2009

29/05 - Retorno para casa

Na noite anterior o barco girava com o vento que fazia muito barulho, mas no local que estávamos não havia ondas e estava tranquilo. Precisávamos voltar, pois Dani ia começar a trabalhar em breve. Por sorte, o dia amanheceu sem chuva e o vento havia diminuído. Sabíamos que depois de passarmos a enseada de Bombinhas iríamos pegar vento contra até Floripa, com ondas de frente também. Ao total eram necessárias umas quatro horas de viagem, contando com motor e vela. Quatro horas...depois de tão longas travessias não era uma previsão das piores. Quando saímos da enseada, o vento e ondas estavam lá conforme prevíamos, o capitão mandou eu e Teteu pra dentro do barco, colocou sua capa de chuva e ficou do lado de fora tomando banho das ondas, que lavavam o Mema. Lá embaixo o barco molhou um pouco, pois a gaiuta estava mal fechada. Teteu enjoou, depois dormiu, depois acordou e nós dois enjoamos juntos.... Depois de duas horas, por sorte o vento sul diminuiu e felizmente fomos convocados para ficar no cockpit. Ao ar livre, ambos melhoramos e pudemos curtir as horas que faltavam com muita tranquilidade, saiu até sol. Chegamos em Ponta das Canas ao meio dia, fomos recebidos por nossos amigos, Teteu almoçou um rango que o Marquinhos providenciou em ótima hora. O mar estava transparente, o dia lindo. Muitos amigos estavam preocupados conosco, outros estavam achando o máximo, outros orgulhosos de nós... A todos o nosso muito obrigado por terem nos acompanhado.
Em junho saímos para passar o fim de semana no barco do nosso amigo Budi, na praia do Magalhães, escreveremos novidades em breve.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

28/05 - Vento sul e frio


Capela do Caixa D'Aço.
Sr Alberto e seu parceiro.
Com o mau tempo não havia nada a fazer senão curtir o Mema. Acordamos, tomamos café tarde, preguiçosamente. Fomos de bote até a praia e visitamos a casa do Eric, que é linda. Na praia também conhecemos o Sr Alberto e seu cão, que estão em seu veleiro vindo da Argentina em direção à Angra. Fomos ao super. Fiz um almoço tradicional: arroz, lentilha e batatas gratinadas, comemos até explodir. Descansamos o resto do dia e Teteu assistiu Pica-pau no computer até dormir. Oito horas da noite Teteu e Dani já dormiam, o vento estava forte. À noite, Dani colocou uma segunda âncora por precaução. Mas o barco não sacudia. A viagem está acabando, apesar da saudade de casa e dos bichos, a viagem foi inesquecível, fizemos muitas coisas. Gostei muito do Capri, dos primeiros dias aqui no Caixa D'Aço, dos botos em Paranaguá, da mágica Ilha da Cotinga, da ilha João da Cunha, do Beto Carrero, do almoço de dia das mães em Laranjeiras...O sol iluminou nossos corpos e nosso caminho o tempo todo. Assim como é difícil partir, também é difícil voltar...

27/05 - Dia de chuva e preguiça

Caixa D'Aço.
Voltando para o Mema.

O tempo esfriou de vez, com frio e chuva. Almoçamos no 100% justo um delicioso carreteiro com sobremesa de torta de banana. Depois da comilança, voltamos para o Mema e fizemos aquela cesta, eu e Teteu só acordamos quando já estava escuro, foi uma delícia. A tarde Dani leu e tomou café enquanto dormíamos. O vento zuniu o dia todo e à noite também.

domingo, 21 de junho de 2009

26/05 - Passeio em Bombinhas

Amanheceu um lindo dia de sol, depois do café Dani e Teteu passearam de bote. Depois nós três tomamos um delicioso banho de mar, nossas vizinhas do catamarã 100% justo também caíram na água. Brincamos de tubarão e mergulhamos com snorkel próximo ao Mema.
Ainda era manhã quando partimos para passar o dia em Bombinhas. Como o Caixa D'Aço fica em Porto Belo, passamos por Bombas e já avistávamos Bombinhas. O vento estava bom e pudemos ir à vela até lá. Na chegada tivemos que nos dirigir à bombordo, já que os pescadores não queriam que parássemos no meio da praia devido à época de pesca da tainha.
Paramos mais ao sul da praia, em frente a um trapiche. Depois de soltarmos a âncora, quando olhei para o lado vi uma cabeça de um bicho ao lado do barco nos olhando!!! Mas não sabia o que era...depois já no bote nós três pudemos ver que se tratava de uma tartaruga que nos olhou novamente antes de partir. Descemos na praia com o Meminha em frente ao hotel Paradiso, onde enchemos as bombonas de água. Seguimos caminhando por um deck sob as pedras até chegarmos na praia. Areia branca, uma beleza especial. Haviam muitos pássaros pescando no mar. Estava tudo diferente, com muitas pousadas novas. Caminhamos quase toda a praia e escolhemos um restaurante para almoçar tainha grelhada com o pé na areia. Passamos a tarde por ali, onde conhecemos o Alberi, que mora na Guatemala. Dani e ele conversaram sobre barcos e travessias e Teteu encantou com seu jeito conversador e sorridente. Lá pelas 17H começou a chover um pouco, 18H já estava escuro e a chuva apertou. Pensamos até em ficar numa pousada, mas de qualquer forma teríamos que colocar o Mema em um local mais seguro se dormíssemos por lá.
Por sorte, por um momento a chuva cessou e conseguimos chegar ao Mema sem nos molharmos. Logo começou a chuviscar de novo, Dani soltou as amarras e fez tudo sozinho enquanto eu e Teteu ficamos dentro do Mema, na travessia Teteu comeu banana com farinha láctea e depois colocamos nossas capas de chuva e fomos ao cockpit. Logo estávamos abrigados no Caixa D'Áço e a chuva cessara. Teteu dormiu antes de chegarmos.
Ir à Bombinhas, praia que ia com minha mãe desde os 8 anos me fez lembrar aquela música do Lulu: "Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará! A vida vêm em ondas como um mar..." Foi bom relembrar que tive estas vivências e ver que Bombinhas continua tendo uma magia e beleza especiais. Eu e Dani nos abraçamos, olhamos a noite e depois fomos dormir.

terça-feira, 16 de junho de 2009

25/05 - Caixa D´Aço: um lugar especial

Acordamos cedo tomamos nosso chimarrão tradicional e um super café da manhã, admirando o visual desta enseada que é fantástico...Logo passaram por nós de bote nossos novos vizinhos: Giba, Sônia, Buss e Tutti. Eles estavam em um catamarã de 44 pés, construido pelo Giba e Sônia que já estão morando no barco há uns 5 meses. Fomos convidados para conhecer o barco e acabamos ficando para o almoço, e que super almoço! O mastro do catamarã estava com um cabo solto que precisava ser retirado, então busquei a cadeirinha que tava no Mema e resolvemos o problema. Como já estava no topo do mastro aproveitei para fazer umas fotos, pois o visual lá de cima é show...




À tarde fomos de bote comprar comida no mercadinho do pequeno bairro. Compramos carne para o churrasco, cerveja, vinho e pão. Convidamos nossos novos amigos para jantar no Mema. Apenas a Sônia e Giba vieram, aproveitamos um montão...boa conversa, churras no ponto e dá-lhe vinho. O Teteu dormiu cedo porque o dia tinha sido bem cansativo, passeio de bote, banho de mar, corrida na praia e muita brincadeira....



Grande abraço a todos,

Daniel

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Resumo do roteiro


Ida: Floripa, Porto Belo (4 noites), Penha (2 noites), Camboriú (1 noite), São Francisco (4 noites), Paranaguá (4 noites)
Volta: Paranaguá, São Francisco(1 noite), Penha (2 noites), Porto Belo (4 noites), Floripa.

24/05 - Travessia Penha (Arm. do Itapocoroi) - Porto Belo (Caixa D'Aço)

Distância percorrida: 25 milhas
Duração da travessia: 7H
Horários partida e chegada: 9:30H ás 16:30H
Com sol e sorte partimos, havia um pouco de vento, mas mantivemos o motor ligado até uma hora. Quando resolvemos almoçar desligamos o motor e seguimos apenas velejando, para curtir um silêncio de muita paz.
Teteu acordou bem na hora do rango, esquentei molho de tomate e salsichas, o cachorro-quente estava uma delícia. Mais uma vez o sol nos guiava e bronzeava nossos corpos com o calor do outono.
Seguimos até Porto Belo só à velas, pois o vento melhorara. Quando avistamos Porto Belo começamos a se aproximar da terra, pois estávamos afastados da costa.








Estávamos chegando agora no primeiro lugar que paramos no início das férias. Em Porto Belo, jogamos o ferro na praia do Caixa D'Aço, um paraíso e o melhor lugar para passar a noite ancorado da nossa travessia na parte de SC. Obs.: Na Cotinga (PR) era muito bom também.
Realizamos um retorno rápido, passando menos dias em cada lugar em relação à ida, aproveitando os dias de bom tempo, para que pudéssemos chegar com tranquilidade no dia de voltarmos ao trabalho.
Na volta, paramos em todos os lugares da ida, à excessão de Laranjeiras (Camboriú). Já desde a primeira travessia de volta, havia um sentimento silencioso de saudades da viagem, que foi do começo ao fim um sucesso para nós.
Estava calor, quando chegamos Dani e Teteu pularam no mar.
Mais tarde fiz macarrão com molho branco e queijo...hmmm....

terça-feira, 9 de junho de 2009

23/05 - Passeio ao Beto Carrero




23/05 – Passeio ao Beto Carrero

Na ida quando passamos em Itapocoroi era segunda feira e o Beto Carrero só abre de quinta a domingo no inverno, então agora na volta havia chegado a hora de virar criança junto com o Teteu! O Mema estava ancorado a 15 minutos do Beto Carrero, de onde se viam as montanhas-russas do parque.
Acordamos pelas 8H, tivemos que sair do quarto, pois para esta noite o hotel estava lotado, deixamos as mochilas na recepção. Tomamos um belo café e fomos à pé até lá.
O parque é lindo e enorme, Teteu ficou eufórico...brincamos muito. Desde a chegada a alegria dele superou todas as expectativas e fez valer cada centavo investido.

Assistimos à peça Mundo Acqua, muito linda. Também fomos nos brinquedos aquáticos, os quais não deu pra tirarmos fotos. O resto vai dar pra ver nas fotos!
Lá pelas 6H decidimos ir embora, pois ainda tínhamos de decidir onde dormir e caminhar até a praia. Nos indicaram a pousada Anjo Gabriel, da nossa amiga Zuleica, onde acabamos optando por ficar, pois o Mema sacudia um pouco no mar e estávamos exaustos.
Fomos mais uma vez muito bem recebidos, comemos uma pizza e cama!

Fotos dia 22

Me and daddy.
Jantando logo após a travessia.
Mais um lindo pôr do sol.
Família de marinheiros.
Lindeza!

22/05 - São Chico (CAPRI) pra Armação do Itapocoroi


Após uma boa noite de sono no Capri Iate Clube, acordamos com um belo dia de sol, o que prometia uma boa velejada até a Armação do Itapocoroi. O canal de São Chico é bem mais tranquilo do que o de Paranaguá, pela largura do canal e também pela quantidade de navios. Saímos do Capri cerca de 9:30h com pouco vento e só com a vela grande em cima para deixar o barco mais estavel e aproveitar a brisa de W do inicio da manhã. Lá pelas 16:ooh começou a entrar um NE que fez nossa velocidade aumentar, numa linda velejada em 3/4 de popa. Foto: Mateus Lewis
Nossa preocupação era chegar antes de anoitecer,
pois na Armação existem muitas pedras junto a praia, o que torna essa aterragem bem complicada. Mesmo com todo o pano em cima e andando próximo do limite do barco chegamos na enseada já escuro, fomos passando pelos barcos de pesca e então jogamos o ferro. Rapidinho já comecei a montar nosso bote inflável e a Buli foi organizando as coisas que iam pra terra. Engraçado que é muito bom partir, ganhar o oceano, sentir o vento no rosto, mas a sensação de chegar, de completar uma etapa da viagem é também uma emoção indescritível....

Ficamos no mesmo Hotel Itapocoroi que passamos na ida, pois lá fomos muito bem recebidos, tomamos um banho quente e logo já estavamos num restaurante na beira da praia tomando uma gelada e comendo um peixe. Amanhã cedo vamos passear no Beto Carrero!!!!!
Abraço
Daniel

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Recado

As lindas fotos do dia 19, 20 e 21 de maio estão abaixo dos três textos que as antecedem. Não deixem de olhar. Buli

21/05/09 – Travessia Paranaguá – São Francisco (Capri)

21/05/09 – Travessia Paranaguá – São Francisco (Capri)
Distância: 50 milhas
Duração da viagem: 12H
Horário de partida e chegada: 5:30H às 17:30H
Soltamos as amarras da Ilha da Cotinga às 5:30H da manhã, ainda estava escuro e fomos utilizando as bóias do canal que tem luzes acesas à noite. Passamos pelo enorme porto de Paranaguá e seguimos pelo canal até a boca da barra. O ideal é sair com a maré vazante, que neste dia seria às 07:03H. No trecho até a barra andamos somente a motor, que nos levou com velocidade de 5 a 6 nós. O dia amanheceu com muitas nuvens e foi a primeira vez que pegamos uma chuva, que foi leve e passageira, seguida do nosso grande companheiro sol e logo já estávamos passando entre as fantásticas Ilha do Mel e da Galheta (esta fica a boreste de quem sai do canal). Ao longe avistamos que vinham dois navios atrás do Mema, mas como eles são mais velozes começaram a se aproximar com rapidez, no entanto, em frente a nós vinha outro cargueiro, ficamos entre dois cargueiros que iriam se cruzar. Como o canal é bastante estreito e em ambos os bordos tem o banco de areia da Galheta, onde altas ondas estouram, não havia como sair do caminho dos navios. O primeiro cargueiro vinha mais rápido e cruzou por nós sem diminuir a velocidade, com a Ilha do Mel pela popa, levantando ondas que sacudiram um pouco o barco. Depois do primeiro navio nos cruzar ficou mais tranquilo, pois pudemos ir para um dos lados e deixar o outro cargueiro nos ultrapassar, pois este havia diminuído a velocidade por nossa causa. O comandante do cargueiro ficou irritado conosco, buzinou várias vezes e quando cruzamos as pessoas saíram para nos ver. Mas havíamos entrado no canal na frente deles e não havia como abrir caminho pra eles sem correr riscos.
Foi emocionante cruzar pelos cargueiros, depois destes dois ainda vinha mais um atrás. Tive um pouco de apreensão, mas Dani manteve a tranquilidade e deu tudo certo. Quando passamos pela última bóia sinalizadora do canal foi um grande alívio e seguimos nosso rumo com tranquilidade, pois na saída do canal há ondas e correnteza fortes.
Depois desviamos para o rumo SW (270 graus), o vento era W/SW, então abrimos as velas bem caçadas e fomos vencendo as milhas que seguiam diminuindo em nosso GPS. Velas em cima, mais motor; navegamos a 6,5 nós em média, boa velocidade para o Mema, que tem 22 pés. Depois da ilha Currais o vento acabou, baixando nossa velocidade para 5 nós.
Lá pelas 5H, o vento voltou de E/NE, e grandes e gordas ondas vinham a nosso favor e o Mema foi surfando em direção ao Capri. Até escrito no diário de bordo por Dani.
Durante a travessia, passei bem mal, foi a primeira travessia da viagem que enjoei. O sol brilhava forte no céu e tomamos banhos de água salgada no balde para refrescar. Chegamos no Iate Clube Capri. Ohhh clubezinho bom, eles tem outro padrão de atendimento e fazem um viajante se sentir em casa.
Tomamos banho, Teteu viu desenho, fiz cachorro quente na cozinha do clube e cedo fomos dormir. Se bons ventos nos levassem, já na manhã seguinte partiríamos para Armação do Itapocoroi há tempo de levar o Teteu no Beto Carrero, que agora só abre de quinta à domingo.

20/05 - Ilha da Cotinga – Último dia em Paranaguá (PR)

Após uma noite tranquila na Cotinga, convidamos nosso vizinho de veleiro (poita ao lado) para tomar um chimarrão com torradas, que por sinal tomamos todas as manhãs.
Depois do café, fomos conhecer a aldeia indígena que fica na parte mais alta da Cotinga, com nosso novo amigo e anfitrião da ilha: Jacques. Ele estava só em seu veleiro nestes dias pois sua esposa e filha tinham ficado em Curitiba. Caminhamos numa trilha de mata com uma beleza exuberante, quantos lindos locais como esse tivemos a oportunidade de conhecer... No topo da ilha chegamos a uma casa de barro onde vivia uma curandeira, mas ela não apareceu. Dava para avistar a Ilha do Mel lá de cima. Na volta Teteu almoçou sua marmita na ilha, onde avistamos mais botos! Haviam muitos botos lá, deu para vê-los várias vezes.
Fui ver algumas placas que tinham próximo à sede do clube e descobri que Paranaguá e o Paraná – pasmem – nasceram na ilha da Cotinga, primeiro local onde aportaram os imigrantes europeus do estado do Paraná.
Às duas horas o barco do clube veio nos buscar e nos levar à sede de Paranaguá, onde usamos a internet, tomamos banho e fomos ao super. Já era dia 20 e não haveria mais muito tempo para passear pela região, apesar de que haviam muitos lugares ali para se conhecer. Voltamos para a ilha da Cotinga às 5H, já descemos direto na ilha para começar a fazer um churras com nosso amigo Jacques, neste dia teve jogo do Inter e mais tarde todos os moradores e trabalhadores do clube iriam assistir.
Teteu logo fez amizade com a Karina e o Riquelme, meninos que moram na ilha, enquanto Dani assava o churrasco ele ficou na casa deles, uma família super querida que cuida da sede. Teve coração, costela, fraldinha... Mais tarde; Riquelme, Karina e Teteu vieram ficar conosco na churrasqueira. Fomos dormir depois da meia noite e no dia seguinte iríamos partir de madrugada para viajar cerca de 50 milhas até o Capri, nossa primeira travessia de retorno.
Adorei a Cotinga, foram momentos muito especiais estes três dias e quatro noites que ficamos lá, que vão ficar para sempre em minha lembrança.
p.s. Obrigada Jacques, foi um prazer encontrá-lo. Esperamos você e sua família em Floripa!

19/05 – Passeio à Ilha do Mel

19/05 – Passeio à Ilha do Mel
Conversamos com o pessoal do Iate Clube Paranaguá que nos ofereceu cortesia em sua sede mais afastada e bonita: a ilha da Cotinga. Pela manhã fomos para lá e voltamos com a embarcação do clube para o centro a cidade para pegar o barco de linha das 9:30H rumo à Ilha do Mel.
Tivemos que correr para não perder o barco, foi mais um lindo dia de sol, partimos e já na ida avistamos golfinhos no mar. Lindos!!! A viagem durou quase duas horas. Paramos em Brasília – uma das praias da ilha - , dali já começamos a ver que a Ilha do Mel é um lugar diferente, único. Me lembrei com carinho da minha cunhada Vivi e da minha irmã Bella quando chegamos, pensei em comprar um presente de lá para elas, mas acabamos não voltando pelo mesmo caminho no final. Nesta primeira praia há muitas pousadas e restaurantes. Mas o que mais nos chamou atenção é que lá não há ruas para carros, apenas pedestres e ciclistas. Também que há uma fauna abundante, com lindos pássaros vermelhos, amarelos...como Tié-sangue e Cambacicas. Caminhamos na trilha que leva ao farol, nenhum de nós conhecia a ilha. Chegando lá vimos que havia uma escadaria para subir até ele. Teteu adorou a idéia de ir até o farol, pois ele gosta de um desenho do canal Futura de um menino que mora num farol, o “Tommy da Terra”. Lá em cima, uma linda vista de várias praias, além de um antigo farol construído em 1873. Seguimos em frente pela parte leste da ilha, passando por várias praias como a Praia de fora e a do Miguel. Em um momento ficamos sem saber por onde seguia a tilha, falamos com um casal que nos falou que dava para seguir para a próxima praia pelas pedras e Teteu fez sua primeira caminhada pelas pedras que foi emocionante. Para então chegar a praia das Encantadas, na outra ponta da praia é que ficava a gruta das Encantadas. Dani foi um super pai levando o Teteu por horas na cacunda... Quando chegamos próximos a gruta, faltava uma hora para o barco retornar à paranaguá. Bem, a gruta é enorme, uma rachadura entre rochas de basalto e granito, profunda e em seu centro há uma altura ainda maior. Impressionante, sobre essa gruta existem muitas lendas sobre lindas sereias. Pegamos o barco de linha e como seu trajeto passava pela ilha que o barco estava pedimos que nos deiasse lá. O barco nos deixou na Cotinga pelas 18H, deixando os outros turistas boquiabertos ao verem que encostamos diretamente no Mema que estava em uma poita. Fiz macarrão com almôndegas de jantar e mais tarde, quando Teteu e Dani já dormiam, fui presenteadacom a visita de lindos botos bem ao lado do Mema sob a noite clara. Show!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fotos Travessia Paranaguá (Cotinga) - São Francisco (Capri)

Sol vermelho.

Pôr do sol no mar.
Eu...
Na proa, a almiranta e o imediato.
Curtindo a velejada.
Mar de almirante.
Ilha de Mandigituba. Mais navios.
Nascer do sol.
Embarcação de pesca.
Cruzamos o canal de paranaguá bem perto do navio!!!
Proa do navio.
Uns vão, outro vêm.
ABAIXO SEGUE FILME DO MATEUS -

Fotos na Ilha da Cotinga 20/05

Voltando para o Mema no barco do Iate Clube Paranaguá.
Churras na Ilha da Cotinga com os amigos Karina e Riquelme.
Mema na Ilha da Cotinga.
Da Cotinga nasceu o Paraná!!!
Pousando pra foto na Cotinga.
Tem muitos botos lá, lindos!!!
Vizinhos ilustres, veleiro francês.
Trilha para aldeia indígena da Ilha da Cotinga
Nosso amigo Jacques que nos guiou até a aldeia.
Entre navios e veleiros ...

Fotos Passeio Ilha do Mel

Gruta das Encantadas vista de dentro.
No fundo da gruta.
A gruta é enorme.
Placa da Ilha do Mel.
Cacunda.
Trilha nas pedras.
Super papai.
Bonequinho atacar!!!!

Eu!
O farol das conchas foi construído no reinado de Dom Pedro II, em 1870!
Vista do farol das conchas.
Pássaro escondido, Tié-sangue.
Popa do Renuar.
Passando pelo Renuar.
Mema, na Ilha da Cotinga.